quarta-feira, 18 de maio de 2011

Para financiar um imóvel verifique o sistema escolhido. Parte I


Antes de fechar o contrato é preciso adotar uma série de cuidados, como verificar suas necessidades, averiguar a boa procedência da incorporadora e visitar a unidade escolhida.

Você foi ao feirão e encontrou o imóvel dos seus sonhos. Antes de fechar o contrato, porém, é preciso adotar uma série de cuidados, como verificar suas necessidades, averiguar a boa procedência da incorporadora e visitar a unidade escolhida. Se tudo estiver em ordem, então, você fecha o negócio, certo? Ainda não. Antes disso, é preciso analisar com calma o contrato de financiamento, bem como o seu planejamento financeiro. Afinal, comprar um imóvel financiado significa comprometer a renda por um bom tempo.
No feirão da Caixa Econômica Federal, que começou na sexta-feira (13) em cinco cidades, os consumidores devem evitar o financiamento por impulso. Devem evitar ficar eufóricos com o evento e achar que os imóveis ofertados estão baratos. Não é porque é um feirão que os imóveis estão mais em conta. Nem sempre isso é verdade.
Antes de pensarem em assinar o contrato de financiamento, é preciso conferir os recursos financeiros disponíveis. A primeira recomendação é aumentar tanto quanto possível o valor da entrada, para que o valor do financiamento seja o menor possível. E para isso, é preciso reavaliar o padrão de vida. Se a família tem dois veículos, por exemplo, vale vender ao menos um para completar a entrada. Para comprar a casa própria, é preciso abrir mão de alguma coisa.

De olho no seu perfil

Comprar a casa própria é um passo que muitos sonham em dar. E na hora de escolher o tipo de financiamento, ficar de olho no seu perfil de renda ajuda a optar corretamente. O primeiro passo é ficar de olho no orçamento. A primeira coisa é fazer um planejamento para ver os recursos disponíveis.
Um jovem solteiro, por exemplo, em início de carreira, pode não ter um bom montante, mas tem tempo e dispõe de recursos livres para segurar um financiamento. Claro que depende de caso a caso, mas esse jovem não tem responsabilidades financeiras maiores, a não ser com ele mesmo. Agora quem tem família precisa tomar mais cuidado, porque tem outras responsabilidades.
Independentemente do perfil, o futuro mutuário deve cuidar para que comprometa até 30% da renda com o financiamento imobiliário. E quem for comprar imóvel na planta deve pagar o mínimo possível no começo. Caso ocorra algo, as perdas serão menores. Apesar desses detalhes os mutuários devem fazer alguns esforços financeiros para quitar a casa própria.
E esse esforço tem de ser feito independentemente do perfil do futuro mutuário. A questão do perfil não muda a análise. O que é relevante é a disponibilidade de recursos para dar de entrada e para manter o financiamento nos primeiros dez anos. No entanto, mais importante que o perfil é ficar de olho no sistema de financiamento disponível.
Fonte: Correio do Estado (SP).

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